Denúncia: Funcionários de loja em Cabo Frio enfrentam condições de trabalho desumanas

Funcionários de comércio, localizada no Shopping Park Lagos, em Cabo Frio, realizaram denúncias aos portais de notícias da região sobre supostas práticas de abuso trabalhistas e morais, pelo gerente da unidade. Segundo relatos anônimos, os trabalhadores são obrigados a cumprir jornadas de trabalho que ultrapassam 15 horas diárias, muitas vezes até a madrugada, sem o devido pagamento de horas extras. Além disso, as denúncias incluem assédio moral e sexual, para além de condições de trabalho humilhantes.

Uma denúncia, recebida por meio de um relato anônimo, afirma que o gerente determina que os funcionários registrem o ponto às 22h, mas continue exigindo trabalho até às 3h da manhã. Os colaboradores, de acordo com o relato, não recebem pagamento adicional por essas horas extras. “Os funcionários estão todos doentes, e ele manda tomar remédio. Quem passa mal não é liberado e ainda é debochado”, detalha o comunicado.

Outros relatos indicam que o gerente frequentemente grita e humilha os funcionários em público, usando frases como: “Manda embora e contrata outro, ninguém quer ficar mesmo”. O clima de medo é descrito como tão opressor que os funcionários têm receio de registrar provas, como fotos do ponto eletrônico, após um caso de represália a um trabalhador que tentou documentar a situação.

Além disso, os denunciantes alegam que as operadoras de caixa são proibidas de sentar durante o expediente. “Ele deixa claro que as cadeiras do caixa são só de enfeite”, afirmou um dos funcionários. Também há acusações de assédio moral e sexual, com relatos de toques inadequados e condutas impróprias do gerente em relação aos funcionários do setor de estoque, incluindo episódios ocorridos na presença de clientes.

De acordo com outras notícias, os funcionários afirmam que o ambiente de trabalho se tornou insustentável, com muitos adoecendo devido ao estresse e à carga horária excessiva. “Ninguém aguenta a forma como ele trata os funcionários. Estamos pedindo socorro”, disseram.

Até o fechamento desta matéria, a empresa não havia se manifestado.

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